Sete dias se passaram desde o crime que paralisou Ibirajá — e ainda é impossível falar de outra coisa.

Naquela noite, Danilo Lopes Gomes, 21 anos, tentou defender o próprio pai durante uma briga banal e pagou com a vida. Foi golpeado no peito, diante de olhares atônitos, por homens que vieram de fora com um circo de touradas — e transformaram um espetáculo em tragédia.

Hoje, uma semana depois, os dois suspeitos estão presos. A Justiça começa, enfim, a se mover. Mas o luto da comunidade não se apaga. As ruas seguem marcadas por lembranças, o nome de Danilo é repetido em sussurros e o sentimento é um só: indignação.

Porque em Ibirajá, o que aconteceu com Danilo não pode virar estatística.
Cada vida perdida precisa ter peso, voz e consequência.
A prisão dos culpados é só o primeiro passo — o que vem depois precisa ser compromisso: segurança, respeito e memória.

Danilo se foi, mas o seu grito ficou.
E ele ecoa em cada esquina, pedindo que a justiça não tarde — e que Ibirajá nunca mais precise enterrar um filho dessa forma.

Por Ibirajá News

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