Implacável na defesa dos profissionais da educação APLB encaminhou ofício ao prefeito.

As contas da Prefeitura de Itanhém estão uma verdadeira bagunça. No início da gestão, quando ainda havia um certo equilíbrio na máquina pública, apoiadores do prefeito Mildson Medeiros (PSD) se vangloriavam nas redes sociais em época de pagamento, fazendo uso de um meme, em forma de figurinha, no qual aparece o mandatário de máscara, porque era época de forte pandemia, com a inscrição “Tá na conta, filhos!” Na frente da frase aparece a imagem de um pacote de dinheiro amarrado pela boca.

A má gestão do dinheiro do povo fez com que servidores públicos, inclusive os concursados, deixassem de receber religiosamente como manda a lei e/ou como estava sendo no início do mandato. Professores, por exemplo, que habitualmente recebiam seus salários no final do mês, entre os dias 29 e 31, no mesmo período em que estavam trabalhando, agora amargam o medo de não receber até o quinto dia útil, como manda a lei.

O décimo terceiro salário dos educadores, que comumente se paga a metade em novembro e a outra metade junto com os vencimentos de dezembro, foi pago de forma integral dia 21, um dia depois do prazo máximo estabelecido em lei. O chamado um terço de férias, que no ano passado foi pago em dezembro, até hoje não caiu na conta dos professores.

Implacável na defesa desses profissionais no município, o Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Estado da Bahia (APLB), já preocupado com atrasos que vinham acontecendo, encaminhou ofício ao prefeito Mildson Medeiros, solicitando explicação sobre os motivos do atraso do pagamento da folha do último mês de novembro.

Por mais que tenham pedido explicação ao prefeito, os mais de 400 servidores que atuam na educação de Itanhém, entre os quais estão mais de 270 professores, certamente não saberão os verdadeiros motivos do atraso no pagamento de seus vencimentos, como também não saberão toda a verdade os fornecedores e prestadores de serviços, como donos de carros locados, por exemplo, que há meses não recebem. Pelo menos pelos meios oficiais eles jamais saberão.

 

 FONTE/CRÉDITOS: Por Edelvânio Pinheiro

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