A empregada doméstica Kátia Simone Reis Rodrigues chorou no último sábado (20), durante participação no programa Tribuna do Povo, da Rádio Master FM, da cidade de Itanhém, apresentado pelo jornalista e radialista Edelvânio Pinheiro. Ela reclama da falta de assistência da secretaria da Saúde, que tem como secretário interino o vice-prefeito Alex Chaves (PT).

Ela é filha do ex-vereador pelo município, Manoel Messias Rodrigues, o Messião, já falecido, e nora do ex-prefeito Alfim Nascimento. Nesta segunda-feira (22) ela recebeu o resultado de uma tomografia que, segundo ela, apresenta a existência de nódulos nos pulmões, muito provavelmente causados por uma Covid-19 que teve esse ano. Em razão disso, ela precisa fazer uma espirometria, que é um exame dos pulmões, capaz de registrar volumes e fluxos de ar pulmonares.

Mas Kátia tem outros sérios problemas de saúde, como nódulos no ovário e síndrome do túnel do carpo, que provoca dormência e formigamento na mão e no braço, causados por um nervo comprimido no punho.

 

Ela disso no Tribuna do Povo que tem batido à porta da secretaria da Saúde em busca de apoio para fazer uma ressonância pélvica e uma consulta com um pneumologista. A consulta, apesar da urgência, só foi marcada para o final do ano. Embora não se sabe se os nódulos nos órgãos de Kátia podem causar câncer.

 

“Estou muito preocupada, sinto muita falta de ar e essa demora tem me causado muitos transtornos de ordem psicológicas”, disse Kátia nesta segunda, quando procurada pelo Água Preta News para informações sobre o resultado da tomografia feita na Policlínica em Teixeira de Freitas, que ela estava aguardando.

 

Durante o programa, no sábado, Kátia lembrou de outras pessoas em Itanhém que, segundo ela, também vem encontrando dificuldades junto a secretaria da Saúde na realização de exames e tratamentos médicos.

 

“Eu estou numa situação delicada, mas eu não quero ver isso como uma coisa ruim em minha vida”, disse a filha do ex-vereador, chorando, enquanto falava ao vivo, pelo telefone, com Edelvânio Pinheiro, que estava no estúdio da emissora. “Quando eu vejo ali atrás do Poli [escola Polivalente] uma menina mais nova do que eu, que está se esvaziando em sangue e eles não dão o tratamento pra menina; minha colega vai ter que operar a vesícula, está lá morrendo, ela tem um menino especial, eles deram a operação, mas ela tem que se virar com o risco cirúrgico, eles não querem saber se a gente tem condição ou não; a mulher de Cirilo da carroça está perdendo os olhos, ela foi pedir uma cesta-básica, uma passagem pra Vitória para fazer o tratamento e eles não querem dar”, lamentou.

Fonte: Água Preta News 

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